Louis, um jovem rapaz de vinte e três anos que sempre viveu sua vida com cautela. Ele é o tipo de pessoa que prefere mil vezes ficar preso a uma rotina monótona do que arriscar e tentar algo diferente e novo. Sua boa aparência seria um enorme atrativo se ele não se escondesse em suas largas roupas e bonés em noventa por cento do tempo. Contudo, o que ele não esperava era dormir após um dia exaustivo de trabalho e acordar em um mundo completamente diferente do seu. Em outra dimensão.
Um lugar em que as pessoas, embora tenham a aparência muito similar, possuem personalidades completamente diferentes.
- Eu devo estar sonhando...
Falou ele tentando se acalmar ao ver que aquele não era o seu quarto, mas logo um rapaz apareceu e falou:
- Eu sei que bebemos muito ontem, mas não seria melhor você levantar? Você tem uma tatuagem marcada para hora do almoço esqueceu?
- Tatuagem? Do que você está falando?
Perguntou ele, verdadeiramente confuso com o que o outro lhe disse. Este, por sua vez, sentou em sua cama e falou olhando em seus atrativos olhos azuis:
- Estou falando do seu cliente. Aquele que marcou há mais de um mês para fazer uma tatuagem contigo.
Louis continuou o encarando com cara de paisagem e este muito frustrado comentou:
- Eu não sei o que aconteceu, mas você realmente não deveria beber tanto. Estou ficando assustado com o seu comportamento. Levanta essa bunda da cama e vai tomar uma ducha! Você tem exatamente meia hora para se arrumar antes de sairmos.
Louis concordou mesmo sem saber como agir em meio a tamanha confusão. Ele procurou uma muda de roupa no armário e tentou encontrar algo mais largo para vestir, mas apenas achou roupas bem justas e pretas. Ficando assim chocado.
Sem opção e precisando seguir as orientações do rapaz, este foi para o chuveiro. Ligou a água em uma temperatura morna e retirou seu pijama. Ele estava prestes a entrar no banho, quando olhou para o espelho e levou um susto ao ver um enorme leopardo tatuado em seu peito.
Apavorado com a imagem em seu corpo, este deu um grito, assustando ao suposto amigo que permanecia no quarto e que não hesitou nem por um momento de entrar no banheiro para ver o que se passava.
- Você está bem? O que aconteceu? Por que gritou assim? Quer me matar do coração?
Este, porém, gritou novamente ao notar que o rapaz estava lhe vendo completamente nu. Deixando o mesmo ainda mais preocupado.
- Pelo amor de deus, eu já te vi nu inúmeras vezes. Somos namorados afinal de contas. Por que raios você está agindo tão estranho hoje?
Comentou ele, revelando sua identidade pela primeira vez e comentando:
- Vai dizer agora que não se lembra disso também? Pelo amor... sou eu, Rodrigo. Seu noivo há quase quatro anos.
Os olhos de Louis se arregalaram com as palavras do mesmo e este notando que ele não estava brincando comentou:
- Tome seu banho, eu vou te esperar no quarto. Não sei o que está havendo com você, mas seja o que for, daremos um jeito juntos. Como sempre fazemos.
Louis se sentiu grato pelas palavras de Rodrigo, mas ficou completamente corado quando este se aproximou e lhe deu um selinho. Seu coração ficou acelerado pensando naquele que deixou para trás sem se confessar e em meio ao pânico do momento, aquilo lhe acalmou um pouco.
Rodrigo saiu do banheiro para que Loius pudesse colocar a cabeça em ordem, mas não esperava ouvir a história mais sem pé e cabeça da sua vida quando seu namorado saiu do chuveiro.
- Espere um momento. Então você está me dizendo que você não é você e que de alguma maneira tudo está diferente esta manhã? Como se tivesse viajado no tempo ou estivesse em uma dimensão diferente?
Perguntou Rodrigo muito confuso com o rapaz apenas de toalha na sua frente, mas este concordou e comentou:
- Eu sei que parece loucura, mas eu nunca fiz uma tatuagem e muito menos montei um estúdio. Eu nunca namorei oficialmente alguém, mesmo tendo uma queda pelo meu melhor amigo que de uma forma estranha tem o mesmo rosto que o seu. Eu só sempre vivi na minha. Nunca tive grandes expectativas ou esperei que algo extraordinário ocorresse na minha vida.
Rodrigo que estava sem saber no que acreditar começou a andar de um lado ao outro pelo quarto, mas sem saber como comprovar as palavras do rapaz pediu:
- Eu posso te beijar? De verdade, não como no banheiro?
Louis arregalou os olhos com o pedido e este comentou:
- Eu preciso ter certeza. Tenho certeza de que você realmente não enlouqueceu e de que não é mesmo meu namorado.
Louis não queria beijar aquele rapaz, sabendo que ele é na verdade noivo de outro que tem a aparência similar à sua, contudo, entendia o porquê daquele pedido e simplesmente aceitou a sugestão. Com a condição de que fosse apenas um beijo e nada mais.
Rodrigo concordou se aproximando dele na cama e em um momento de curiosidade e conflito lhe beijou esperando sentir que aquele rapaz, apesar dos delírios, era seu namorado. Entretanto, não foi assim. O beijo foi bom, mas certamente bem diferente do esperado.
- Você não é ele...
Falou Rodrigo em choque e esperando algum tipo de resposta para aquilo, mesmo sabendo que essa nunca viria.
- Se você está aqui, então onde ele está?
Perguntou assustado olhando para o rapaz em sua frente que mesmo que com a mesma aparência não era o seu namorado.
- Eu imagino que ele esteja no meu mundo... afinal, se eu estou aqui deve ser porque trocamos de lugar de alguma forma. Eu apenas não sei como.
Disse Louis e Rodrigo concordou, comentando pouco depois:
- Algo aconteceu ontem. Vamos refazer os seus passos e descobrir em que momento tudo deu errado. Acredito que apenas deste modo poderemos fazer as coisas voltarem ao normal.
Louis concordou, mesmo sem saber se teria como voltar para o lugar de onde veio. Ele olhou pra Rodrigo notando sua preocupação e comentou o fazendo rir:
- Sei que não é o melhor momento para dizer isso, mas acho melhor cancelar a tatuagem que “eu” faria hoje. Não sei desenhar nada. Tudo que faço são apenas bonecos de palitinho.
-É melhor mesmo... minha nossa. Como vocês podem ser tão parecidos e tão diferentes?
Perguntou ele apontando para os quadros no quarto e falando:
- Todos estes desenhos são dele. O meu Louis é um tatuador reconhecido e as pessoas pagam muito bem para ter seus desenhos em seus corpos.
- Eu também não sei. Admito que sempre achei tatuagem uma coisa linda, mas nunca tive coragem de desenhar algo em meu corpo. Vendo agora o resultado, admito que gostei.
Falou Louis sem graça, mas sendo sincero. Rodrigo cancelou a tatuagem em questão e prometeu ao cliente que quando fosse remarcado o mesmo ganharia uma segunda tatuagem pequena de brinde.
Louis nesse meio tempo aproveitou para terminar de se arrumar e quando Rodrigo retornou, ele comentou:
- Vem, vamos ao mesmo local que fui com meu noivo ontem. Talvez isso te traga alguma lembrança do seu mundo e por tabela alguma ideia do que gerou essa situação.
Louis concordou ainda receoso e Rodrigo percebeu pelo seu olhar, assim que chegaram ao estacionamento que ele nunca tinha estado em uma moto como a dele.
- No seu mundo não existem motos como essa?
Perguntou Rodrigo curioso, mas Louis revelou:
- Elas existem, mas não são tão modernas e eu sinceramente nunca subi em uma. É muito perigoso andar em um veículo como este e eu não sei dirigir algo assim.
Rodrigo entendeu seu ponto, mas pegou seu capacete e colocou na cabeça do mesmo explicando:
- Eu sou um ótimo motorista e não vou deixar que nada ocorra contigo. Esse é nosso único meio de transporte aqui, então preciso que confie em mim e segure firme, ok?
Louis concordou sem muita saída e segurou na sua cintura assim que este ligou o motor. Era estranho para ele estar tentando algo novo, uma vez que ele raramente saía de sua zona de conforto, mas por mais estranho que aquilo fosse, não lhe deixou desconfortável. Muito pelo contrário.
A sensação do vento em seu rosto e a possibilidade de ver a cidade que era bem diferente de onde veio foi muito agradável. Tanto que este pensou em como seria ter uma moto em seu mundo, por um momento.
Louis estava tão distraído durante o caminho que nem percebeu quando chegou a um pequeno café. Ele desceu da moto e perguntou ao Rodrigo:
- Que lugar é esse?
- O lugar em que lhe pedi em casamento.
Comentou ele, o deixando chocado. Não por Rodrigo amar a sua outra versão ao ponto de ambos noivarem, mas sim pelo fato de que neste mundo o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido.
- Nossa... queria que as coisas fossem assim de onde venho.
Comentou Louis e, ao notar que Rodrigo não entendeu suas palavras, este explicou:
- De onde venho, não podemos casar com alguém do mesmo gênero. Poucos ainda têm coragem de se abrir sobre sua sexualidade e aqueles que fazem isso enfrentam muitas dificuldades profissionais.
- Entendo. Sei bem como isso é desanimador, pois as coisas mudaram por aqui há pouco tempo. Na verdade, faz pouco mais de dois anos.
Explicou Rodrigo para ele e falou:
- Eu sei que é cansativo, mas continue lutando. Algum dia, você vai conquistar seus direitos e vai poder amar quem quiser sem medo.
- Obrigado.
Foi tudo o que Louis conseguiu dizer, pois quando entrou naquele café sentiu um aperto no peito. Aquele lugar, mesmo que diferente por fora, era exatamente igual a um café em seu mundo. Ao local que seu crush trabalhava para pagar a faculdade.
- Como isso é possível?
Perguntou Louis confuso, olhando em volta e Rodrigo perguntou:
- Você também tem alguma lembrança importante neste lugar?
- O cheiro do café... é o mesmo.
Falou Louis, fazendo Rodrigo rir, por algum motivo estranho. Contudo, logo este comentou:
- A pessoa que eu gosto, trabalha neste café. Eu sempre vou ao local e finjo ler algo para vê-lo. Sou covarde demais para me declarar, então apenas o observo de longe.
- Isso me soa muito triste. Viver amando uma pessoa que não sabe dos seus sentimentos…
Falou Rodrigo, mas antes que Louis pudesse responder o atendente apareceu e perguntou:
- O que vocês querem beber? Posso lhes acompanhar até uma mesa?
- Nicolas...
Falou Louis chocado e o atendente confuso perguntou:
- Desculpe, mas nós nos conhecemos?
Louis pareceu notar que tinha falado demais, mas negou e comentou desconversando:
- Eu apenas te confundi com outra pessoa. Me desculpe.
O atendente concordou os guiando para a mesa, mas após anotar o pedido de ambos Rodrigo comentou:
- Eles têm o mesmo nome. Nicolas é o nome que está em seu crachá. Provavelmente é a outra versão do rapaz que você gosta.
Louis concordou confuso com tudo aquilo, mas de forma silenciosa observou o homem trabalhando por alguns segundos.
- Quando você voltar ao seu mundo, deveria se declarar. Guardar seus sentimentos desta forma não leva a lugar algum.
Comentou Rodrigo para ele, mas Louis nada disse. Ele apenas ficou observando o atendente de longe enquanto comia o que pediu. Notando que o trazer a aquele lugar não tinha ajudado em nada, Rodrigo resolveu levar o mesmo para seu estúdio de tatuagem. Afinal, aquele lugar, é o local que seu namorado mais fica. Louis ficou fascinado com o ambiente e a decoração, mas enquanto olhava em volta algo lhe chamou a atenção. Um quadro.
- Esse quadro parece ter sido feito por uma criança. O seu Louis tem um filho ou algo assim?
Perguntou ele, mas por algum motivo Rodrigo riu negando e explicou:
- Esse foi o primeiro desenho do meu Louis. Ele o guarda como lembrança.
O rapaz olhou para Rodrigo em choque e este perguntou pouco depois:
- Ele não sabia desenhar?
Rodrigo concordou e explicou:
-Ele fez muitos cursos e foi aprendendo pouco a pouco. É verdade que ele se tornou um grande desenhista e tatuador com os anos, mas muito esforço e dedicação foi o que o trouxe até aqui.
Louis ficou ainda mais pensativo com aquilo, mas a verdade é que quanto mais ele sabia sobre a outra versão de si, mais envergonhado ele ficava.
Isso porque, ao final do dia, ambos tiveram oportunidades parecidas, mas um escolheu lutar por seu sonho enquanto o outro apenas se acomodou como um covarde.
Eles foram em mais alguns lugares e já era tarde quando juntos, Louis do outro mundo e Rodrigo, voltaram ao apartamento dele. Eles subiram juntos e Rodrigo comentou:
- Vou apenas jantar contigo e aí vou embora. Você deve estar precisando de um tempo sozinho para pensar em tudo.
Louis concordou agradecido sem saber muito o que dizer, mas agradeceu a companhia. Rodrigo, que parecia pensativo ,ficou calado durante o jantar. Ele também não parecia saber muito bem o que falar.
O clima entre ambos estava estranho e ele estava indo em direção a porta quando parou por um momento e retirou o relógio em seu pulso. Louis olhou para ele confuso e perguntou:
- Parou de funcionar? Não está mais marcando as horas?
Rodrigo negou, explicando que estava funcionando normalmente. Contudo, ao invés de voltar a colocar o acessório em seu pulso, este pegou o pulso de Louis.
O jovem não entendeu a atitude do mesmo, mas ele por sua vez falou:
- Eu não sei se nos veremos amanhã, ou até quando você vai estar neste mundo. Por isso, quero que fique com ele. Coloquei um pequeno bilhete dentro da bateria do aparelho. Quando você estiver no seu lar abra e leia.
- Só quando eu voltar?
Perguntou a ele e este concordou misterioso, mas para o choque de Louis, Rodrigo lhe deu um selinho e saiu correndo porta afora.
Louis não percebeu a estranha atitude do rapaz, mas sem poder fazer nada para entender, o mesmo resolveu tomar um novo banho. Este,mais calmo e enquanto estava na água, observou melhor as tatuagens ali presentes. Era estranho, pois ele sabia que aquele não era seu corpo real e ainda assim gostava do que via. Ele se sentia livre e confortável consigo mesmo.
Cansado do dia esquisito, porém, este colocou um pijama e foi para a cama. Sem saber o que aconteceria resolveu ficar com o relógio no pulso e essa foi a melhor decisão que ele poderia ter tomado. E isso porque, quando este despertou, ele notou que havia voltado ao seu quarto.
- Foi tudo um sonho?
Ele perguntou para si mesmo em um primeiro momento, mas logo percebeu que não foi assim. O relógio permaneceu em seu pulso.
Louis, ficou com muito medo por um instante e por esse motivo tudo parecia rodar. Com dificuldade, ele levantou e foi até o espelho e tirou a camisa, notando que as tatuagens tinham sumido. Tudo, de algum modo, voltou ao seu devido lugar.
Ele estava apoiado na bancada quando seu celular apitou. Ele pegou o aparelho em mãos ainda tremendo, mas assustado o soltou em cima do móvel ao notar a data no despertador.
O dia não tinha passado, de algum modo ele voltou exatamente para o momento que partiu.
Ele estava começando a achar que estava ficando maluco quando se lembrou do bilhete no relógio e resolveu retirar o mesmo do punho para saber o que Rodrigo escreveu.
Ele teve um pouco de dificuldade para abrir o relógio, mas achou o papel ali dobrado e como prometido pegou o mesmo para ler.
“Louis,
Se você está lendo isso, é porque voltou ao seu mundo. Assim sendo, quero que saiba que menti para você. É verdade que você e o amor da minha vida são exatamente iguais, mas você não trocou de lugar com ele.
Infelizmente, o meu Louis se foi faz pouco mais de um mês, devido a um trágico acidente de carro.
Eu não sei como você veio parar no meu mundo, mas sou grato por isso. Foi como estar com ele em nossos lugares favoritos pela última vez.
Sei que deveria ter te contado, mas não consegui. Me perdoe. Quando te vi, quis acreditar que ele tinha retornado à vida. Fui egoísta.
Quando te vi, pela primeira vez, pensei que um milagre tinha ocorrido, mas me enganei.
A tatuagem agendada era para mim e não para ele fazer. Na verdade, estou cuidando de seu estúdio e seguindo com seu sonho.
Não sei se você vai poder me perdoar por mentir para você, mas saiba que realmente gostei de ter te conhecido e espero de verdade que essa experiência dimensional estranha que vivemos tenha te trazido algo de bom.
Desejo que você viva o hoje. Que lute por seu sonho e por seu amor. Seja aquele que quer ser, pois nunca sabemos quando pode ser tarde demais.
Não tenha medo de viver, de lutar ou de amar.
Com muito carinho,
Do seu amigo de outro universo, Rodrigo.”
Louis terminou de ler a carta com lágrimas nos olhos e ficou sem saber como processar aquilo. Contudo, mesmo sem saber no que acreditar, tomou uma decisão. Agiria diferente. Não seria mais covarde ou acomodado.
Mais calmo, Louis finalmente se vestiu. Ele olhou para o espelho e após pensar um pouco foi para a cafeteria de Nicolas. Este o recebeu com um sorriso e como de costume perguntou:
- Vai querer o mesmo de sempre? Eu levo na sua mesa.
Louis, porém, respirou fundo e negou falando em voz alta e de forma direta:
- Eu não vim tomar café. Eu vim te chamar para sair. Quer ir ao cinema comigo depois do seu turno?
Os olhos de Nicolas se arregalaram, mas o frio na barriga de Louis não demorou para passar, pois este falou:
- Achei que nunca ia me convidar e que sempre ficaríamos nos cafezinhos. Eu aceito.
Louis suspirou aliviado e anotou o seu número de telefone em um guardanapo comentando:
- Me ligue quando sair. Eu venho te buscar.
Nicolas concordou e Louis saiu, sem nem ao menos pegar algo para beber. Seu coração estava acelerado, mas ele se sentia mais leve.
Determinado, porém, a agir diferente. Ele entrou novamente no café e foi até o rapaz lhe dando um selinho leve comentando:
- Desculpe ter demorado tanto, te vejo mais tarde.
Nicolas concordou corado e colocou a mão em seus lábios e Louis partiu.
Naquele dia eles realmente tiveram seu primeiro encontro e foi bem romântico. Louis preparou flores para o rapaz e lhe pediu oficialmente em namoro.
Ele pareceu entender que as coisas precisavam ser diferentes em sua vida de hoje em diante.
Ele também se matriculou em um curso de design e mudou de emprego. Renovou seu guarda-roupa, mesclando coisas confortáveis com coisas mais ousadas e o mais importante, fez uma tatuagem.
Nada tão grandioso como o seu outro eu tinha, mas ainda assim muito significativo. Um pequeno símbolo do infinito em seu pulso.
Ou seja, um lembrete, para que assim ele nunca esqueça que no mundo existem possibilidades infinitas e que o resultado depende unicamente de suas escolhas.
FIM.
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